quarta-feira, 24 de maio de 2017

Dançando na cara da Chikungunya

 Atualmente em Fortaleza, todos nós já tivemos notícias de alguém que contraiu chikungunya. Seja um parente, um amigo, um vizinho, ou até mesmo você. 
As dores articulares e musculares agudas, especialmente nos punhos e tornozelos, que nunca vão embora são características da doença que já chegaram aos ouvidos e corpos de muita gente por aí. 
Imagine um belo dia acordar e sentir-se no corpo de um velho de oitenta e todos os anos e com todas as artrites e artroses do mundo? É isso que acontece com o portador do vírus da Chikungunya. Tendo sua  mobilidade comprometida, o acometido pela doença sente muita dor ao se mover o que muitas vezes o obriga a apresentar posturas corporais bem esquisitas. 
No entanto, como cearenses que somos, sempre achamos um jeitinho de fazer graças mesmo nas situações mais difíceis. Um dia desses ouvi falar que, depois do passinho do Reggae e do passinho do Funk, novos estilos de dança que fazem muito sucesso entre a galera jovem, agora surge também o “Passinho da Chinkungunya”. Alguém arrisca adivinhar como seria essa dança? Por certo não deve ser uma corporeidade lá muito interessante de se experimentar, apesar dessa ser uma dança aparentemente muito democrática, uma vez que a doença tem contagiado pessoas de todas as idades e classes sociais 😜 
Em Angola na África, um dos continentes onde se deram os primeiro registros de incidência do vírus, já tem gente incorporando a tal da Chincungunya como matéria para a composição artística. O cantor Mauro Alemão usou a doença, lá conhecida como Catolotolo, como tema para uma critica bem humorada e cheia de Swing, sob o contagiante (no bom sentido 😁) ritmo do Kuduro. No videoclipe os dançarinos exploram de maneira espetacular as estranhas possíveis posturas experimentadas por quem contrai a doença. Os dançarinos  se movem apresentando diferentes organizações do corpo no espaço, inaugurando uma dança cheia de vigor. 

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