Em um belo dia, um irmão de cinco pessoas acabou com sintomas diferentes, e após um longo dia os sintomas só pioraram, como por exemplo dores nas articulações, dor de cabeça, náusea e etc. Logo após um ao outro foi ficando doente com os mesmo sintomas, a partir da segunda pessoa de cinco foram pra Unidade de Pronto Atendimento (UPA), recebemos atendimento após 12 horas de espera e 7 a cada 10 pessoas era os mesmos sintomas, os médicos passavam apenas dipirona para os pacientes, muitas vezes as pessoas tinham que voltar varias vezes para o hospital porque os médicos não sabia o que era. ( relato de uma aluna).

#SOMOSTODOSCOMBATENTE

Pacientes diagnosticados com febre chikungunya estão recebeu um tratamento experimental e de baixo custo que alivia as dores. Os profissionais de saúde responsáveis afirmam que o modelo trouxe resultados positivos e os pacientes aprovam a terapia, feita através da orelha.


seguir o tratamento indicado pelo médico que pode incluir o uso de Paracetamol, compressas frias e beber muitos líquidos como água, chá e água de coco. Geralmente, o tratamento dura entre 7 a 30 dias, mas a dor nas articulações podem permanecer por mais de 1 ano, sendo necessário, nesses casos, fazer fisioterapia.

Chikungunya - Estrangeirismo

A palavra chikungunya é produto de estrangeirismo e significa “aqueles que se dobram”. O nome chikungunya tem sua origem em uma palavra em maconde, língua dos povos macondes que habitam o norte de Moçambique e o sul da Tanzânia, onde a doença foi identificada pela primeira vez.

Mas o que é estrangeirismo mesmo? 

Estrangeirismo é o uso de palavras, frases ou expressões originárias de línguas estrangeiras, como o inglês, o francês, o italiano, o alemão, entre outras. 

Com o avanço da tecnologia e dos meios de comunicação é normal que apareçam cada vez mais palavras e expressões do inglês no nosso cotidiano. Os computadores e a internet são os maiores responsáveis pela importação de vocabulário da língua inglesa.

Quer ver como você sabe inglês mesmo sem nunca ter estudado inglês? Eu tenho certeza que você sabe os nomes desses apps/web sites:

 E as teclas do teclado? 

O Gilberto Gil até escreveu uma música com estrangeirismos.

Laban e os Níveis Espaciais

Rudolf Laban foi um dançarino e teórico da dança do século XX que a partir dos seus estudos formulou uma minuciosa análise dos elementos do movimento e suas combinações.
A abordagem da dança sob uma perspectiva labaniana permite a artistas e não-artistas compreender, desconstruir e transformar a arte da dança em seus aspectos coreográficos, técnicos e apreciativos.



A seguir vejamos um dos aspectos elementares dos estudos de Laban relacionando Corpo e Espaço.

Nível 

É a relação de posição espacial que leva em conta a altura, sendo determinado a partir do estabelecimento de relações. Os níveis baixos, médio e alto, considerando a relação do corpo com o espaço, são estabelecidos pela experimentação humana a partir do nascimento. Essa é uma vivência pela qual o ser humano passa nos primeiros anos de vida. À medida que cresce, experimenta a passagem de um nível para outro, cada vez com maiores possibilidades de movimento. Dessa forma, torna o seu vocabulário de movimento mais rico e expressivo.

> Nível baixo - quando deitamos, rolamos, arrastamo-nos até chegar a engatinhar, posição de quatro apoios.

> Nível médio - quando, com os joelhos flexionados de diversas maneiras, até chegar a ficar de pé.

> Nível alto - quando ficamos nas pontas dos pés ou saltamos, perdendo o contato com o chão.

Dançando na cara da Chikungunya

 Atualmente em Fortaleza, todos nós já tivemos notícias de alguém que contraiu chikungunya. Seja um parente, um amigo, um vizinho, ou até mesmo você. 

As dores articulares e musculares agudas, especialmente nos punhos e tornozelos, que nunca vão embora são características da doença que já chegaram aos ouvidos e corpos de muita gente por aí. 

Imagine um belo dia acordar e sentir-se no corpo de um velho de oitenta e todos os anos e com todas as artrites e artroses do mundo? É isso que acontece com o portador do vírus da Chikungunya. Tendo sua  mobilidade comprometida, o acometido pela doença sente muita dor ao se mover o que muitas vezes o obriga a apresentar posturas corporais bem esquisitas. 

No entanto, como cearenses que somos, sempre achamos um jeitinho de fazer graças mesmo nas situações mais difíceis. Um dia desses ouvi falar que, depois do passinho do Reggae e do passinho do Funk, novos estilos de dança que fazem muito sucesso entre a galera jovem, agora surge também o “Passinho da Chinkungunya”. Alguém arrisca adivinhar como seria essa dança? Por certo não deve ser uma corporeidade lá muito interessante de se experimentar, apesar dessa ser uma dança aparentemente muito democrática, uma vez que a doença tem contagiado pessoas de todas as idades e classes sociais 😜 

Em Angola na África, um dos continentes onde se deram os primeiro registros de incidência do vírus, já tem gente incorporando a tal da Chincungunya como matéria para a composição artística. O cantor Mauro Alemão usou a doença, lá conhecida como Catolotolo, como tema para uma critica bem humorada e cheia de Swing, sob o contagiante (no bom sentido 😁) ritmo do Kuduro. No videoclipe os dançarinos exploram de maneira espetacular as estranhas possíveis posturas experimentadas por quem contrai a doença. Os dançarinos  se movem apresentando diferentes organizações do corpo no espaço, inaugurando uma dança cheia de vigor. 

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